EB1 de Vila Verde da Raia

Caracterização do Meio e da Comunidade Educativa


 Vila Verde da Raia, freguesia do concelho de Chaves, é uma aldeia situada a norte de Portugal, nas margens do Rio Tâmega. É detentora de uma área de 956 hectares, composta pelos lugares de Vila Verde da Raia e Fronteira, incluindo a área denominada Lado d’Além que se encontra do outro lado do rio. Os seus limites confinam com as freguesias de Lamadarcos e Santo António de Monforte a Nascente, Santo Estevão a Sul, Outeiro Seco a Poente e Feces de Abaixo (Espanha), a Norte. Esta povoação teve origem num outro povoado denominado Vila Nova, situado no Monte do Poço, na margem direita do Ribeirinho, a quem deu o seu nome, pertencendo a Vila de Frade.
 No dia 28 de Outubro de 1969, Vila Verde da Raia passou à categoria de Freguesia, pelo Decreto-Lei nº 49325, publicado no Diário do Governo na I Série nº 253.
Grande parte da população da freguesia de Vila Verde da Raia centra as suas actividades económicas no sector primário, nomeadamente na agricultura e pecuária. O sector secundário está em constante desenvolvimento, verificando-se a existência de algumas fábricas de mobiliário, indústrias de extracção de granito e areias e empresas ligadas à construção civil.
No que concerne ao sector terciário, a freguesia dispõe de casas comerciais e serviços que asseguram as necessidades da população.
Nos inícios do século XX, década de 30/40, vivia-se da laboração das minas de volfrâmio no Lugar da Freiria e Albagueira, exploradas pelos alemães. Pouco tempo depois, entre 1942 e 1949, foi construído o Açude e respectivo Canal de irrigação da Veiga de Chaves, tendo disso tirado proveito uma grande parte das gentes da aldeia.
O campo escolar de Vila Verde da Raia é composto por um Jardim de Infância e uma Escola Básica. Ao longo dos últimos anos têm funcionado nas instalações da sede da Junta de Freguesia Cursos de Formação Profissional, tais como: Iniciação à Informática, Formação Básica de Construção Civil e Cursos para jovens agricultores.

 Condições físicas da escola
O edifício da escola é tipo P3, com 4 salas de aula, onde funcionam três turmas. Uma das salas está dotada com vários computadores todos com ligação à Internet, onde são ministradas as aulas de Informática e de TIC. Existe um polivalente que serve de ginásio, de sala de eventos e de refeitório.
Possui ainda uma cozinha devidamente equipada e um gabinete dos professores. Esta estrutura, que apresenta um bom estado de conservação, tem bons átrios de acesso às salas e quartos de banho nos dois pisos. O espaço exterior é constituído por um recreio com cerca de 1044 m2, um  parque infantil e jardim. Adjacente à escola, foi construído um campo de jogos para a prática de futebol,  basquetebol, ténis e andebol.

A nossa horta
Turma A - 1º ano
Projecto Ilídio Pinho
De acordo com o Projecto de Ilídio Pinho, foi proposto aos alunos da turma A da escola de Vila Verde da Raia, trabalhar o tema “Germinação”.
Assim, após uma pequena explicação do que iria ser a actividade, as crianças ficaram motivadas e de seguida trouxeram várias sementes: couve penca, brócolos, alfaces, cebolas, pimentos, beterraba, morangos e flores.
As sementes foram colocadas em pequenas estufas previamente preparadas para o efeito.
A plantação iniciou-se no dia 23 de Fevereiro. A partir daí fizeram-se os respectivos registos do desenvolvimento de cada semente.
Os registos foram feitos numa grelha própria a fim de se observar o crescimento de cada planta.
As sementes germinaram nas estufas, mas à medida que iam crescendo, foram ficando com falta de espaço para melhor se desenvolverem.
Resolveu-se então fazer a transplantação para a horta da D. Manuela que gentilmente se disponibilizou a ajudar-nos a dar continuidade ao nosso projecto.





EB1 de Vila Verde da Raia, 2011


A pequena floresta 
Turma B - 2º/3º anos 




A célula e a vida
Turma C - 4º ano


Projecto: Dar Vida à Vida “DÁVIDA”
I Parte - Células

Propósito da actividade
Utilizar o microscópio como meio auxiliar de observação,
Reconhecer a existência de células na folhas das plantas,
Reconhecer que as diferentes folhas têm células com diferentes características (formas, cor tamanho,...)

Conteúdos a explorar
Constituição do microscópio
Importância do microscópio para a biologia
Morfologia e dimensões da célula
Constituição da célula (membrana celular núcleo e citoplasma)
Funções das células
Seres unicelulares e seres pluricelulares

Contexto de exploração
Levar as crianças a perceberem como o microscópio é indispensável à biologia e sem o qual seria impossível ao Homem conhecer muitas das características dos seres vivos.
Explicar ás crianças que existem regras e cuidados a ter com a utilização do microscópio. Uma das regras básicas quando se prepara o microscópio para uma observação é colocar a objectiva de menor ampliação na posição vertical.
Pode solicitar-se às crianças que desenhem uma célula ou várias células de um qualquer ser vivo, animal ou vegetal, tal como pensam que elas sejam bem como as suas dimensões. Os desenhos devem ser acompanhados de registo escrito da ideia que têm da célula.
Isto permitirá ao professor ficar com uma ideia geral do que os alunos sabem sobre o tema, partindo para a exploração do mesmo.

Tipos de células
Células procarióticas
Células eucarióticas

Célula
A célula é a unidade básica da vida. É a unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos.
Os organismos multiplicam-se, reproduzem-se, sendo estes processos efectuados através das células. A forma de vida mais simples que é capaz de produzir cópias de si mesma, é a célula.
As células foram descobertas em 1665 por Robert Hooke, ao examinar lâminas de cortiça num microscópio rudimentar. Hooke observou cavidades poliédricas, às quais chamou células (do latim cella, pequena cavidade). Na prática observou paredes vegetais de células vegetais mortas.
As células são limitadas por uma membrana celular (citoplamática) e no seu interior contém uma solução aquosa, o citoplasma. No citoplasma encontram-se dispersas numerosas estruturas designadas no seu conjunto por organelos.
As células podem ser divididas em dois grandes grupos, consoante possuem ou não uma estrutura designadas por núcleo. De acordo com esta divisão temos as células: procarióticas e eucarióticas.
As células procarióticas não possuem núcleo e o prefixo pro, significa anterior e karyon provém do grego noz ou amêndoa, que é semelhante à forma que um núcleo apresenta numa célula.
As células eucarióticas apresentam núcleo, onde o prefixo eu quer dizer verdadeiro, ou seja, células que apresentam um verdadeiro (eu) núcleo (karyon).
As células procarióticas são relativamente simples (comparativamente às eucarióticas) e são as que se encontram nas bactérias e cianófitas ("algas" azuis ou cianobactérias). São organismos unicelulares constituídos por uma só célula.

Célula procariótica
As células eucarióticas podem ser encontradas em seres unicelulares e pluricelulares. São células complexas que se encontram nos animais, plantas e fungos.

Célula eucariótica animal

Metodologia de exploração
Após o reconhecimento de que os seres vivos são construídos por células as crianças devem proceder ao desenho de células segundo a imaginação de cada criança.
Posteriormente o professor deve formular a questão problema, levando os alunos a planificar a observação de células.

Questão-problema:
As folhas das plantas são constituídas por células?

O professor(a) dialoga com as crianças sobre a questão colocada e solicita-lhes que, em trabalho de grupo, planifiquem uma experiência segundo critérios possíveis e que os registem.
Para o efeito, cada grupo dispõe, na mesa, de um conjunto de folhas de diversas plantas e de uma lupa simples, para a observação pormenorizada da folha.
Admite-se e pretende-se que os alunos façam agrupamentos tendo como referencia a cor, a forma, o tamanho e a textura das folhas como critérios usados na concretização dos agrupamentos, para posterior observação.
De seguida, propõe-se (se tal não for sugerido pelas crianças) que se utilize um microscópio para observar a folha ou parte da folha (o mais aconselhável)
O professor (a) apoia as crianças na elaboração de tabelas de registo das observações efectuadas, num formato do tipo.
A este propósito, deve ainda ser reforçada a diferença existente entre as folhas e as respectivas células.

Observação: os alunos devem fazer o registo em suporte informático (Magalhães) para poderem, se assim o quiserem, produzir uma apresentação Power Point.


Estudo dos instrumentos de Observação
Os alunos começaram por estudar os instrumentos auxiliares de observação (lupa e microscópio) para poderem utilizá-los correctamente. O microscópio óptico, instrumento necessário para a observação que se iria efectuar, foi estudado ao nível da parte física e mecânica e os alunos ficaram conhecedores dos cuidos a ter com o instrumento.
O que pensavam os alunos de como seriam as células
Como seriam as células das folhas das plantas aromáticas, imaginação não faltou.


Preparação da Observação
Para observar as células das folhas era necessário que os alunos interiorizassem algumas procedimentos e regras de segurança para que a preparação ficasse observável.








 Observação de células de plantas aromáticas

Seguindo um modelo de planificação, os alunos procederam à execução da planificação; posteriormente à observação e registos dos dados observados; de seguida tiraram as conclusões necessárias em função da questão inicial.

 

Construção de um modelo de célula
Para concluirmos a planificação geral tivemos que construir uma célula tridimensional. Para isso utilizamos vários materiais – gesso, pasta de papel, gelatina, esferovite, bolotas –, motivação não faltou e os alunos empenhadíssimos construíram quatros células com núcleo citoplasma e membrana celular.